De uma forma leiga, as pessoas costumam dizer que pacientes com TOC possuem várias “manias esquisitas”, mas as características do Transtorno Obsessivo-Compulsivo vão muito além. O problema é formado por obsessões e compulsões recorrentes e suficientemente graves para consumirem tempo ou causar sofrimento à pessoa. Em muitos casos o paciente pode não perceber a doença, mas pode identificar que suas manias são excessivas e até irracionais. Em geral, o próprio portador de TOC sabe que suas manias são excessivas ou irracionais.
Uma obsessão é um processo mental que tem caráter forçado, uma ideia associada a um sentimento penoso que se apresenta ao indivíduo de modo repetido. Em outras palavras, são ideias, pensamentos, intrusivos que acessam a mente do paciente sem que este possa controlar, imagens e cenas impostas ao psiquismo e sentidas involuntariamente na mente.
Essas atitudes mentais invadem a consciência de forma repetitiva, persistente e normalmente absurdas. Elas podem ser ou não seguidas de “rituais” destinados a neutralizá-los, são as compulsões. A pessoa tenta resistir a esses pensamentos, ignorá-los ou suprimi-los com ações ou outros pensamentos, mas, sempre, o próprio paciente reconhece tudo isso como produto de sua mente e não como se fossem originados de fora (como ocorre na esquizofrenia).
Já as compulsões são comportamentos repetitivos ou atos mentais que a pessoa é levada a executar em resposta a uma obsessão ou em virtude de regras (auto-impostas) que devem ser seguidas rigidamente. Elas podem ser desde lavar as mãos constantemente, fazer verificações várias vezes como a conferência se uma porta está realmente fechada, até rezar, contar, repetir um determinado número de vezes uma palavra em um texto etc. Esses comportamentos são a forma de prevenir ou reduzir o desconforto gerado pela obsessão; realizar tais atos diminuem a ansiedade causada pelos pensamentos.
Em algumas situações, todas as pessoas podem manifestar rituais compulsivos que não caracterizam o TOC. Para ter o diagnóstico, é preciso ter a presença de pensamentos obsessivos que levam à realização de um dos rituais citados e outros que incluem preocupação excessiva com limpeza e higiene pessoal, dificuldade para pronunciar certas palavras ou indecisão ou medo de uma escolha errada. A notícia boa é que com o tratamento adequado, há controle satisfatório dos sintomas. Em geral, os especialistas indicam uma combinação de medicamentos, como antidepressivos e psicoterapia – a mais estudada é a comportamental. Nela, o paciente é estimulado a controlar seus pensamentos obsessivos e rituais compulsivos. Os resultados costumam ser melhores quando se associam os dois tipos de abordagem terapêutica.
Sou paciente do Leandro por um bom tempo e posso falar com propriedade. Leandro é um médico sério que se baseia em evidências sólidas sem desmerecer o enorme trato humano que o exame clínico exige. Estava descompensado e com depressão maior. Me arrisco em dizer sem pudor que o Leandro ajudou a salvar a minha vida.
Ótimo médico!! Atencioso e realmente presta atenção no que você tem pra dizer. Além disso, foi o único médico que conseguiu resolver meu problema, já tinha ido em 2 médicos antes!
Dr Leoandro salvou a vida do meu filho de 17 anos ! Na primeira consulta ele foi acolhido , foi iniciada a medicação de maneira certeira. Excelente profissional ! Um anjo em nossas vidas!
Sou muito grata a Deus por ter encontrado um excelente profissional que nos trata com muito respeito e é um medico que trabalha por amor ao que faz, tratar do ser humano parabéns e pouco, muito autêntico e se interessa para cuidar da vida dos seus pacientes, competente !!
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