Um psiquiatra é o profissional especializado em saúde mental mais qualificado para distinguir entre causas físicas e psicológicas de doenças físicas e mentais. Ele ajuda a tratar problemas como depressão, ansiedade, TOC, pânico e outros distúrbios.
Sim. O especialista tem licença para medicar, além de propor psicoterapia.
Os transtornos mentais são descritos por suas características patológicas, ou psicopatológicas. Eles são caracterizados de acordo com os sintomas e tempo que o paciente os apresenta.
O psiquiatra avalia a condição física e mental do paciente com uma conversa. Caso seja necessário, outras pessoas próximas podem ser consultadas.
Depressão é um transtorno de humor muito prevalente na população mundial. No Brasil estima-se que um em cada quatro brasileiros apresentarão um episódio depressivo ao longo da vida, constituindo-se um gravíssimo problema de saúde pública. Segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde, a depressão, em 2017, passou a ser a primeira causa de afastamento de trabalho entre todas as doenças, fato que mostra a natureza incapacitante da doença, quando não tratada.
Apresenta sintomas específicos como baixa de energia, angústia, irritabilidade, isolamento social, alteração de sono para mais ou para menos, alteração de apetite para mais ou para menos, diminuição da capacidade de atenção e concentração, pensamentos negativos e de culpa, perda de prazer, baixa de libido, vontade de chorar. Podem aparecer sintomas físicos como dores de cabeça em qualquer intensidade, dores pelo corpo (musculares e/ou articulares, podendo também ser difusas), alteração do hábito intestinal. Na sua forma mais grave, alguns pacientes podem ter pensamentos que a vida não vale mais a pena, evoluindo a pensamentos de morte com ideação e finalmente planejamento suicida.
A causa é multifatorial. A natureza hereditária é notória e o estresse crônico tem importante papel na fisiopatologia da doença.
O tratamento é dado através da administração de antidepressivos prescritos pelo psiquiatra, tratamento psicoterápico, aliado a hábitos saudáveis de vida, juntamente com a prática de atividades físicas regulares. É importante ressaltar que o tratamento deve ser individualizado, respeitando-se aspectos como tipo e gravidade da doença, idade, doenças comórbidas, uso de outras medicaçõespelo paciente.
Não. Ansiedade é um sentimento normal e importante, que nos coloca alerta e vigilantes. Um estado ansioso crônico, mantido, desproporcional ao estímulo, generalizado a vários temas da vida, que gera sofrimento e grande perda da qualidade de vida do indivíduo pode sugerir um diagnóstico de transtorno de ansiedade generalizada.
Essa avaliação só é feita com exatidão por um especialista, mas, no geral, podemos identificar pelo tempo de duração dos sintomas. Uma ansiedade normal se restringe a uma determinada situação e a pessoa tende a se adaptar e tolerar melhor a tensão, diminuindo o grau de desconforto com o tempo.
Esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico grave, complexo e muitas vezes debilitante, que ocorre em cerca de 1% da população mundial. Caracteriza-se por incidir predominantemente em adultos jovens, entre 20 a 30 anos, e apresenta uma característica hereditária importante.
Os sintomas iniciais são isolamento social, sintomas depressivos, agressividade com colegas e família, piora no desempenho em atividades laborativas ou escolares. Na fase aguda predominam alucinações auditivas (escuta vozes), delírios (o paciente acredita em situações ou fatos que não existem), comportamento desorganizado, embotamento afetivo e a disfunção social e ocupacional é marcante.
O tratamento é feito com antipsicóticos, estabilizadores de humor, antidepressivos, psicoterapias como, por exemplo,a terapia cognitivo comportamental, sempre com a presença e participação familiar. Atividades físicas também podem ajudar bastante.
O transtorno bipolar é uma doença crônica, grave, caracterizada por alternância de episódios depressivos e episódios de euforia. É uma doença do jovem, podendo apresentar alguns sintomas ainda na infância, mesmo que estes não sejam percebidos por pais e educadores. Possui influência hereditária marcante. Pode apresentar risco elevado de suicídio. Estatísticas mostram que 25% dos pacientes com diagnóstico de transtorno bipolar têm como causa morte o suicídio.
A doença pode causar marcante disfunção social e ocupacional, já que o paciente pode se apresentar irritável, desinibido, inadequado, hipersexual, agitado na fase eufórica e ainda isolado, sem energia, sem iniciativa, triste, embotado, na sua fase depressiva. O tratamento é fundamental para que o paciente consiga ficar estabilizado, diminuindo as oscilações de humor, deixando o paciente compensado e novamente produtivo.
O transtorno de pânico é um transtorno de ansiedade, cujo elemento central é o ataque de pânico. O ataque de pânico é uma crise de ansiedade aguda, com duração em geral de 1 a 10 minutos, muito desesperador para o paciente, com manifestações físicas importantes, como taquicardia ou palpitação, falta de ar ou sensação de sufocamento, sudorese, tremores, tonturas ou instabilidade, boca seca, medo de morrer, medo de perder o controle, desrealização ou ainda despersonalização. Além do ataque de pânico, no transtorno também podem aparecer a ansiedade antecipatória, que é um estado de medo constante e ansiedade crônica com receio de uma nova crise. Pode aparecer ainda a evitação, que é caraterizada como uma negação por estar em locais ou situações que trazem à lembrança o ataque de pânico. É comum a busca pelo paciente, após um primeiro episódio de pânico, por cardiologistas ou clínicos, por achar que estava tendo um infarto agudo ou algum problema de origem cardiológica
É um distúrbio da ansiedade, muitas vezes desenvolvido por quem tem o transtorno de pânico, marcado pelo temor de se encontrar em espaços abertos, com muita gente, ou em lugares fechados, dos quais o portador da síndrome não possa sair, se tiver um ataque de pânico
É um transtorno mental caracterizado pela presença de obsessões (pensamentos, impulsos ou imagens indesejáveis e involuntários), compulsões (atos físicos ou mentais realizados em resposta às obsessões, com a intenção de afastar ameaças, prevenir possíveis falhas ou simplesmente aliviar um desconforto físico) ou ambas.
Geralmente, pacientes com o distúrbio se “preocupam” excessivamente com atitudes corriqueiras, como contaminação com sujeira ou germes, lavar as mãos a todo o momento, mania de limpeza extrema (limpar 4 vezes ao dia um móvel ou a casa), não tocar em determinados objetos, verificar portas, janelas, o gás, mais do que o necessário, não conseguir falar certas palavras, preocupar-se demais com a ordem, alinhamento ou simetria das coisas e fazer determinada atitude repetidamente.
É o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, uma síndrome caracterizada por distração, agitação/hiperatividade, impulsividade, esquecimento, desorganização, adiamento crônico, entre outras.
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Sou paciente do Leandro por um bom tempo e posso falar com propriedade. Leandro é um médico sério que se baseia em evidências sólidas sem desmerecer o enorme trato humano que o exame clínico exige. Estava descompensado e com depressão maior. Me arrisco em dizer sem pudor que o Leandro ajudou a salvar a minha vida.
Ótimo médico!! Atencioso e realmente presta atenção no que você tem pra dizer. Além disso, foi o único médico que conseguiu resolver meu problema, já tinha ido em 2 médicos antes!
Dr Leoandro salvou a vida do meu filho de 17 anos ! Na primeira consulta ele foi acolhido , foi iniciada a medicação de maneira certeira. Excelente profissional ! Um anjo em nossas vidas!
Sou muito grata a Deus por ter encontrado um excelente profissional que nos trata com muito respeito e é um medico que trabalha por amor ao que faz, tratar do ser humano parabéns e pouco, muito autêntico e se interessa para cuidar da vida dos seus pacientes, competente !!
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